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Ricardo Nicolau defende medidas para elevar a produtividade e acabar com as filas de espera na saúde do Amazonas

Por Assessoria de Comunicação

14.mar.2022 13:17h
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Foto: Marcelo Cadilhe

Devido à má gestão de recursos por parte do governo do Amazonas, a rede pública de saúde possui pacientes que esperam há anos por cirurgias. Para solucionar o problema, o deputado estadual Ricardo Nicolau (Solidariedade), defende uma mudança no regime de pagamento dos procedimentos cirúrgicos, além de um sistema de gestão integrada que garanta o abastecimento de insumos para dar mais produtividade às unidades públicas de saúde do Estado.

As medidas, de acordo com Ricardo Nicolau, podem acelerar o atendimento dos pacientes e diminuir as longas filas para cirurgias eletivas. Atualmente, o governo do Amazonas não cumpre a Lei da Transparência da Fila (Lei Estadual n⁰ 5.078/2020) e não há como saber o número real de pessoas que aguardam por consultas, exames e cirurgias.

“Para o atendimento de urgência, lógico, é preciso ter o médico de plantão. Porém, para as cirurgias eletivas o ideal é pagar por produção. Se o médico fizer dez cirurgias, ele receberá pelas dez cirurgias. Hoje, como é feito um valor fixo, independentemente do médico fazer ou não a cirurgia, ele é pago. Com a desorganização do Estado, que deixa faltar materiais cirúrgicos, gera-se uma fila enorme de cirurgias represadas. A mudança no modelo de remuneração vai trazer produtividade”, afirma Ricardo Nicolau, que é gestor hospitalar no setor privado há mais de 30 anos.

 

Falta de equipamentos

Somente no ano passado, a Secretaria de Saúde do Amazonas (SES-AM) consumiu mais de R$ 2,566 bilhões dos cofres públicos estaduais. Mesmo assim, os hospitais, SPAs e demais unidades de saúde do Estado sofrem com a falta de equipamentos que poderiam agilizar o atendimento de pacientes e até evitar mortes.

“O hospital 28 de Agosto atende pacientes cardíacos. Só que não tem um aparelho de hemodinâmica (exame que identifica obstruções das artérias). Com isso, o paciente é encaminhado para o hospital Francisca Mendes, que não tem vaga. O paciente que precisa de atendimento neurológico esbarra com a falta de ressonância magnética no hospital João Lúcio. Está tudo errado. O atendimento precisa ser mais ágil”, enfatiza.

Ricardo Nicolau também lembrou que o pronto-socorro do hospital Delphina Aziz, na zona norte da capital, está fechado há anos e que poderia desafogar as unidades de saúde localizadas naquela região.

O deputado afirma que falta gestão na saúde pública do Amazonas. “É extremamente importante fazer uma mudança radical na metodologia, na forma de atender e de fazer saúde. Não dá mais para o Amazonas ter tanta deficiência, que causa mortes e sequelas pela falta de equipamentos, cirurgias e pela falta, acima de tudo, de humanidade”, conclu

 

 

 

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