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Wilker pede barreiras sanitárias para impedir avanço de novas variantes da Covid-19

Por Assessoria

24.mai.2021 16:19h
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Foto: Dircom

A confirmação do primeiro caso da variante da Covid-19 derivada do Reino Unido, em Manaus, e a presença de dois casos suspeitos no Pará da nova cepa identificada na Índia, acendeu o alerta do deputado estadual Wilker Barreto (Podemos). Preocupado com o avanço das novas mutações do Coronavírus, o parlamentar enviou nesta segunda-feira (24), um ofício à Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM), Secretaria de Estado do Amazonas (SES-AM), Ministério da Saúde (MS) e ao Governo do Amazonas solicitando a implementação de barreiras sanitárias no Estado para conter o avanço das novas variantes.

Para Barreto, a medida visa evitar a disseminação de novas cepas da Covid-19 no Amazonas, após o Governo informar, no último dia 13 de maio, a contaminação de um paciente em Manaus com a variante do Reino Unido, conhecida como B.1.1.7. Além disso, a Secretaria Municipal de Saúde de Primavera, no Pará, investiga dois casos suspeitos da nova variante identificada na Índia, a B.1.617, e considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como a “variante de preocupação”.

“A implementação de barreiras sanitárias é uma medida imprescindível para salvaguardar a vida da população amazonense, por isso, reitero a solicitação do estudo do modelo e a aplicabilidade em todo o Amazonas visando o controle e impedimento da entrada da cepa indiana por meio de aeroportos, rodoviárias, rodovias e portos”, alerta Wilker, que também ingressará, na próxima terça-feira (25), com requerimentos de mesmo teor na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam).

No dia 13 de maio, o Governo do Amazonas anunciou o primeiro paciente de Manaus infectado pela variante do Reino Unido. Trata-se de um morador de São Paulo, que esteve na capital amazonense para prestar serviços no Polo Industrial de Manaus (PIM).

Já a variante originária da Índia foi descoberta no Brasil, no último dia 20 de maio, quando seis casos foram detectados entre 24 tripulantes do navio MV Shandong Da Zhi, que veio da China e atracou no Maranhão. Desde a última sexta-feira (21), a Secretaria Municipal de Saúde de Primavera, no Pará, investiga dois casos suspeitos de pacientes que estavam no Maranhão e tiveram suposto contato indireto com a embarcação chinesa.

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