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Wilker Barreto pede que Governo pague periculosidade dos técnicos de enfermagem

Por Assessoria

19.abr.2021 17:03h
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Foto: Hudson Fonseca

O não pagamento dos direitos trabalhistas e auxílios, como adicional de periculosidade e vale-alimentação, dos quatro mil técnicos de enfermagem contratados em Regime de Direito Administrativo (RDA), pelo Governo do Amazonas, voltou a ser pauta na Sessão Extraordinária compensatória da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam). O tema foi levado à tribuna da Casa, na manhã desta segunda-feira (19), pelo deputado estadual Wilker Barreto (Podemos).

Há pouco mais de um ano e quatro meses sem receberem os benefícios ou qualquer previsão para o pagamento, os técnicos RDAs já não encontram soluções por parte do Executivo Estadual. Na última reunião realizada na sexta-feira (16), na sede da Secretaria de Saúde do Amazonas (SES-AM), com a presença do sindicato dos Trabalhadores em Santas Casas, Entidades Filantrópicas e Religiosas e Estabelecimentos de Saúde do Estado do Amazonas (Sindpriv-AM), os profissionais saíram novamente sem previsão do recebimento.

“É inadmissível que um técnico de enfermagem não receba a periculosidade, o risco de vida da função de quem está cuidando da Covid-19 e o vale-alimentação. São dois direitos elementares. São quatro mil técnicos de enfermagem contratados diretamente pelo governo. São quase 800 reais que fazem falta no salário de um trabalhador”, afirmou Barreto.

O parlamentar voltou a solicitar explicações da cúpula da SES-AM. Por meio de convite protocolado na Aleam, os gestores terão que apresentar estratégias para o pagamento dos funcionários.

“O técnico e o enfermeiro são os que carregam o piano. O médico é importante, ele prescreve a medicação, e quem toca o barco ao longo do dia são os técnicos e os enfermeiros. Convidei o secretário de Saúde para expor a questão dos pagamentos dos profissionais RDAs e dos estatutários. Quero que ele leve esse assunto formalmente para o governador, o mesmo governador que escreve e não cumpre. Não cumpre o auxílio fardamento da PM, não cumpre as promoções e não cumpre o direito dos técnicos contratados por ele mesmo”, declarou.

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