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Deputado Wilker revela que trabalhadoras da área da saúde seguem para três meses sem receber e critica demissão de enfermeira por perseguição

Por Assessoria de Comunicação

25.abr.2023 15:53h
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Foto: Artur Gomes

A denúncia da falta de pagamento aos trabalhadores da saúde, mais uma vez, tomou a tribuna da Assembleia do Amazonas através do deputado estadual Wilker Barreto (Cidadania). Nesta terça-feira, 25, o parlamentar repercutiu que 12 funcionários que atuam nos serviços gerais da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Cidade Nova, na Av. Camapuã, seguem para o terceiro mês sem receber. O último repasse feito pelo Governo do Amazonas à empresa AC Gestão Empresarial Eireli foi em fevereiro, referente à competência de novembro de 2022, através de contrato indenizatório.

“Os trabalhadores dos serviços gerais vão completar três meses sem receber. Uma mensagem pedindo ajuda chegou até mim de uma mãe, de uma chefe de família, com salário apertado, sem receber, mas isso não incomoda ninguém, não mexe com ninguém. Isso está sendo vivenciado em outras unidades de saúde, são centenas de mães, centenas de chefes de família, que estão sem o seu pão para dar para o seu filho. Contra essas injustiças eu não escuto e nem tenho apoio. Eu só não vou revelar o nome desta profissional, vou manter em sigilo, pois pode ser demitida”, ressaltou o deputado.

A fala do parlamentar, aliás, vai ao encontro, também, do caso da enfermeira Ivone Barros Reis, do Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto. De acordo com o deputado, há uma semana ela foi demitida sem justa causa, com suspeita de perseguição. A profissional esteve presente nas reuniões em que foi apresentado o Termo de Ajustamento de Gestão (TAG) ao Tribunal de Contas do Estado (TCE), Ministério Público do Trabalho (MPT-AM), e Controladoria Geral do Estado (CGE), ação esta que tem o intuito de frear os salários atrasados através da contratação direta, e posteriormente a realização de um concurso público.

“A Ivone é chefe de família, é mãe, é avó, é ela quem leva o sustento para sua casa, e foi sumariamente demitida sem motivo. Faço um apelo ao governador para que essa injustiça seja revista. Ela trabalha no politrauma do Hospital 28 de Agosto, excelente enfermeira, e em momento algum falou mal da empresa. As reuniões que ela participou foi para encontrar um caminho para a contratação direta. Para minha tristeza, a demitiram, e espero que essa injustiça não perpetue. Peço que a enfermeira Ivone seja reenquadrada no quadro da Segeam (Sustentabilidade, Empreendedorismo e Gestão em Saúde do Amazonas)”, disse Wilker.

Diante da situação, Ivone desabafou. “A nossa realidade é essa, três, quatro meses de salários atrasados, e a gente não tem uma satisfação. Por isso, a luta pelo Termo de Gestão. Temos água, luz, telefone, aluguel para pagar”, comentou.

 

Jornalista responsável: Nathália Silveira (92) 98157-3351

Texto: Dayson Valente

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