Deputado Cristiano D’Angelo quer instituir o Dia Estadual Avicultura

O deputado Cristiano D’Angelo (MDB) apresentou o projeto de lei Nº 399/2023 que institui o Dia Estadual do Avicultor, a ser comemorado anualmente em 28 de Agosto e insere a data no Calendário Oficial de Eventos do Estado do Amazonas.

A avicultura é a criação de aves como galinhas, patos, perus e outras aves para fins comerciais, pode ser um negócio sustentável se forem tomados cuidados adequados. Essa é uma atividade de fundamental importância social e econômica não só para a população do Amazonas como, também, para todo o país, sobretudo neste momento em que os preços dos alimentos estão substancialmente elevados.

Para Cristiano, estadualizar a data é importante também para incentivar a prática sustentável, com uso de recursos naturais, incluindo água, energia e alimentos. “Além de uma alimentação adequada, os criadores de aves precisam trabalhar pelo controle sanitário das aves, para evitar infecções e doenças que levam a prejuízos e perdas significativas nas produções”, acrescenta.

D’Angelo é presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária, Pesca, Aquicultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural na Assembleia Legislativa do Amazonas. Para os produtores deste setor, a fixação de uma data anual vem motivar ainda mais a necessidade de se trabalhar com maior afinco, de forma a poder suprir as necessidades da população no consumo de carne das aves, assim como de ovos, que são considerados um dos melhores alimentos para a saúde e o desenvolvimento humano.

Sobre o setor, o parlamentar comenta que a avicultura no Amazonas já foi uma atividade produtiva suficiente para abastecer o estado, porém, atualmente a produção de ovos e carne de aves no estado é bem menor em relação ao seu potencial. “O manejo sanitário é desafiador, nossas condições climáticas favorece o desenvolvimento de doenças em aves, além da logística com a falta de acesso aos insumos, competição com exportadores de outros estados e países vizinhos e até os próprios custos de produção, temos alimentação e transportes como custos mais elevados do país”, acrescenta.