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Dan Câmara afirma que a Segurança Pública de Manaus passa obrigatoriamente pela fronteira

Por Assessoria de Comunicação

10.ago.2023 14:32h
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Foto: Divulgação Assessoria

O deputado Comandante Dan (Podemos) repercutiu na sessão plenária da quinta-feira, 10 de agosto, a necessidade de uma política estratégica de Segurança Pública para a faixa de fronteira para o saneamento dos índices de violência no Amazonas e em Manaus. O parlamentar considera que o narcotráfico é o moto-contínuo da prática de crimes no Estado, desde a pirataria dos rios, aos crimes ambientais e aos assaltos a ônibus na capital.

“O Amazonas é dotado com duas tríplices fronteiras, Brasil, Venezuela e Colômbia, mais a norte e Brasil, Colômbia e Peru, mais a oeste; além das faixas de fronteiras temos a faixas de divisas com outros estados, que fazem fronteira com outros países” afirmou o deputado. Segundo ele, a droga que entra por essas fronteiras e divisas gera capital para investimento no crime organizado, permitindo a diversificação dos negócios criminosos: “é necessário interromper esse fluxo, para melhorar o desempenho da segurança pública do Estado e da capital; hoje Manaus é a terceira capital mais violenta do país e a vigésima primeira do mundo”.

Utilizando dos argumentos apresentados, Dan Câmara deu entrada em um Requerimento Indicativo ao Ministério da Justiça e Segurança Pública para que o Centro Internacional de Cooperação Policial , anunciado por aquele Ministério para Manaus, seja sediado em Tabatinga, na tríplice fronteira por onde o tráfico age na Região do Alto Solimões. “Parabenizo o Governo Federal pela iniciativa, mas precisamos avançar e levar o combate ao crime à sua origem, impedindo que ele avance sobre as linhas de fronteira; imaginem que também estaremos levando desenvolvimento aquela região”, declarou Câmara.

Ele protocolou o Requerimento e fez um apelo a todos os deputados a assinarem o documento. “Temos a chance de fazer a diferença”. Dan Câmara considera que o Centro será um início, mas afirma que é preciso avançar numa política densa, de presença policial, monitoramento remoto e uso de tecnologia.

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