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Durante Sessão Plenária deputados debatem sobre Segurança Pública e suspensão da licença para construção do “Lixão” no Tarumã

Por Diretoria de Comunicação da Aleam

29.ago.2023 14:46h
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Foto: Hudson Fonseca

Na Sessão Plenária desta terça-feira (29), na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), os parlamentares direcionaram seus discursos à Operação da Polícia Civil nas fronteiras e a suspensão da licença para construção e operação de um aterro sanitário no km 13 da BR-174.

A apreensão de drogas durante da operação da Polícia Civil realizada, na última sexta-feira (25), foi citada pelo deputado Comandante Dan (Podemos) que destacou a importância de ações semelhantes que protejam as fronteiras do estado.

“Pelas fotos, dá pra se ter uma ideia do que os nossos policias precisam lidar rotineiramente. Foram apreendidas, no Rio Solimões, nas proximidades do município de Beruri (a 173 quilômetros de Manaus), duas toneladas de maconha e cocaína; sete fuzis; munições; coletes balísticos e uma lancha. As apreensões seguiriam para Manaus, vindo da Tríplice Fronteira e saíram de circulação graças a esses verdadeiros soldados que resguardam os nossos rios, coibindo também a pirataria”, afirmou.

Em seu discurso, o deputado Rozenha (PMB) comemorou a suspensão da licença concedida pelo Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) para construção e operação de um aterro sanitário no km 13 da BR-174, próximo ao Igarapé Leão e ao Rio Tarumã-Açu.

“Não precisa ser especialista para entender que um lixão a poucos metros da Bacia do Tarumã é totalmente inviável. No médio prazo, como ficaria a vida dos moradores? Os interesses empresariais não podem estar acima dos interesses da população”, destacou.

Em seu pronunciamento, o deputado Sinésio Campos (PT) também comentou sobre a suspensão da licença ambiental. O parlamentar lembrou que o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) determinou, via acórdão, na semana passada, um prazo de 45 dias para o início da migração da operação do atual lixão de Manaus para novo aterro sanitário que atenda às exigências ambientais vigentes.

“A decisão do Tribunal de Justiça foi primorosa. Esse era um problema que já se arrastava por décadas, e os desembargadores tiveram a coragem de colocar um ponto final nessa questão”, destacou o parlamentar. E completou que, atualmente, há uma legislação estadual determinando que todos os municípios devem ter um aterro sanitário controlado e digno. “Esse lixão de Manaus, infelizmente, reflete a situação sanitária do país, porém a decisão chegou em momento oportuno”, afirmou.

 

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