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Deputada Joana Darc homenageia restaurante Canto da Peixada que, há 50 anos, gera emprego em Manaus e difunde a culinária amazonense

Por Assessoria de Comunicação

30.abr.2024 17:50h
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Foto: Assessoria de Comunicação

A deputada estadual Joana Darc (UB) prestou homenagem a um dos mais tradicionais restaurantes de Manaus, o Canto da Peixada, que completa 50 anos, nesta quarta-feira (1º/5), difundindo a cultura local e gerando emprego.

Frequentadora do local há mais de 10 anos, a deputada Joana Darc destacou a importância do restaurante para a economia do Estado. Ela ressaltou, ainda, que o estabelecimento mantém a culinária amazonense no cardápio há várias gerações.

“Quando quero sentir a cultura da culinária do Amazonas no paladar, é no Canto da Peixada que vou. Um local histórico da região, frequentado por trabalhadores das proximidades e também por turistas. É um restaurante que carrega consigo a história do nosso Estado, a história de pessoas anônimas e famosas, e que sempre manteve a essência do prato do caboclo amazonense”, afirmou.

Culinária

Tambaqui, tucunaré, matrinxã, pirarucu, sardinha, surubim, pacu e jaraqui são algumas das delícias regionais que fazem parte do cardápio há mais de 50 anos.

História

Inaugurado em 1974, o restaurante já recebeu ilustres visitas, como a do papa João Paulo II, em 1980, e do jornalista Phelippe Daou.

O proprietário do restaurante, Aldenor Ernesto de Lima, nasceu em 27 de agosto de 1938, no município de Careiro da Várzea, no Amazonas.

Em 1° de maio de 1974, junto com o amigo Luís Martins (conhecido alfaiate da época), inaugurou o Canto da Peixada, com um fogão doméstico, um freezer emprestado e 200 cruzeiros também emprestados do seu pai (na época, um salário mínimo era 240,00 cruzeiros). Após dois anos, Luís Martins saiu da sociedade.

Na época, existiam na cidade restaurantes que ficavam de esquina e faziam referência ao local. Canto da Alvorada, Canto da Saudade e Canto do Galeto, daí a ideia do nome de Canto da Peixada.
No início, o estabelecimento abria somente à noite e funcionava até às 6h, quando os antigos boêmios vinham das festas e saboreavam a famosa caldeirada de tucunaré e bodó, para “curar a ressaca”.

Os clientes vão desde caboclos da região a turistas, tanto pessoas anônimas, quanto artistas.

Para um de seus filhos, Aldenor Lima, o Canto da Peixada se tornou um legado de resistência das iguarias da região Norte do Brasil. Inclusive, o empresário falou do orgulho do pai ter entrado para a história do Amazonas.

“É uma grande satisfação participar desse momento da história do Amazonas. Desde criança, acompanhava meu pai indo às feiras e comércios comprar os produtos para o Canto da Peixada. O local tem 50 anos de tradição na culinária do Norte, sendo um dos restaurantes mais antigos do Estado”, relatou.

A resistência do Canto da Peixada, enfatiza a parlamentar, se deve a persistência do trabalho dedicado de Aldenor Ernesto. Com isso, o restaurante se tornou uma referência da gastronomia amazonense

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