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Deputado Wilker Barreto chama atenção sobre situação de hospital no município de Lábrea

Por Laura Figueiredo

22.mai.2024 8:50h
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Foto: Daniel Santos

Na 41ª Sessão Ordinária da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), da terça-feira (21/5), o deputado estadual Wilker Barreto (Mobiliza) alertou acerca da situação que o Hospital de Lábrea (distante a 762 quilômetros de Manaus) encontra-se, com filas extensas, falta de insumos e medicamentos, além de atrasos em salários de funcionários.

O parlamentar relatou na tribuna que recebeu denúncias da falta de assistência à população e atraso de 59 dias no pagamento dos profissionais. Comentou também sobre a decisão do Estado em contratar uma OSS (Organização Social de Saúde) envolvida em escândalos de corrupção para gerenciar o hospital.

“Eu alertei esta Casa do erro de se contratar uma OS lá para administrar o Hospital de Lábrea  A OS está lá, vem de fora, não conhece nem a região, nós somos obrigados a aportar recursos do Estado. Nós alertamos a problemática do atraso de salários, da desassistência, mas continua forte”, afirmou.

Wilker cobrou um posicionamento do Estado e solicitou que o mesmo assumisse sua responsabilidade com a população.

“Então, eu peço e a administração pública tem todo o instrumento de rever seus atos, de destratar com essa OS e o Estado assuma o seu papel”, finalizou.

Instituto Positiva

O Psicologia Clínica Educacional e Profissional (IPCEP), OS conhecida também como Instituto Positiva Social, esteve envolvido em escândalos de corrupção em dois estados: Rio de Janeiro e Paraíba. No primeiro, o instituto esteve envolvido em pagamentos feitos à empresa Servlog Rio, suspeita de pagar propina ao governador do Estado, Cláudio Castro, com valores na ordem de R$ 450 milhões. Já na segunda, os contratos celebrados pela OS foram alvos da quinta fase da Operação Calvário, resultando na prisão de três pessoas, entre elas o diretor do IPCEP.

Barreto formalizou uma medida cautelar para suspender a celebração do contrato de gestão da Secretaria de Estado de Saúde (SES) com o Instituto Positiva Social, mas o conselheiro substituto do Tribunal de Contas do Estado, Alípio Reis, não permitiu que fosse concedida.

 

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