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Deputado Wilker Barreto promove Cessão de Tempo para pais de crianças com TEA que protestam falta de atendimento no Hapvida

Por Laura Figueiredo

11.jun.2024 16:59h
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Foto: Daniel Santos

O deputado estadual Wilker Barreto (Mobiliza) realizou nesta terça-feira (11/6), Cessão de Tempo, dentro da Sessão Ordinária, na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), em favor de pais que protestam o descaso no atendimento e a falta de terapia apropriada para crianças do espectro autista por parte da rede Hapvida.

Barreto afirma não ser a primeira vez que pais o procuram em busca de visibilidade para esta causa. Na última quinta-feira (6/6), houve a tentativa de marcar uma reunião com a empresa, porém não obtiveram sucesso. No ano passado, famílias denunciaram a rede em busca de solucionar problemas, mas nada mudou.

“Na quinta-feira, quando recebi o grupo de mães, tentamos mediar uma conversa com o Hapvida, mas não entraram em contato”, expôs.

O parlamentar afirmou que irá solicitar uma Audiência Pública com órgãos públicos responsáveis para que a ordem judicial favorável às mães atípicas no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) seja cumprida.

“Solicitaremos uma audiência com o corregedor de Justiça, desembargador Jomar Fernandes, porque é inadmissível hoje a ordem judicial não ser cumprida”, exclamou.

Mães atípicas

Uma comissão de mães atípicas que luta pela qualidade de direitos dos filhos desde 2022, na tentativa de otimizar o atendimento e entrega de terapia apropriada para os filhos que utilizam a rede Hapvida.

Na tribuna do Legislativo, Ayda Kelly, pontuou as dificuldades que enfrenta e o quanto a falta de terapia faz com que as chances de desenvolvimento de crianças atípicas sejam reduzidas, obrigando-as a serem dependentes de seus responsáveis por toda a vida.

“Para ambientar bem vocês que estão aqui, imaginem que nós tivemos agora bem recente, o Dia das Mães. Nós tivemos nas escolas das nossas filhas os nossos filhos fazendo apresentações. Nós recebemos bilhete. Nós tivemos um dia especial. Agora está chegando a festa junina. Muitas crianças vão se apresentar, vão comprar roupas, vão brincar. Essa festa típica. E nós também queremos ter esse direito. Nós também queremos poder ver os nossos filhos se apresentarem, evoluírem e desenvolverem”, lamentou.

 

 

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