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Adjuto Afonso reforça debate sobre identificar a potência econômica dos municípios no AM

Por Assessoria - Nívia Rodrigues

16.abr.2021 14:27h
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Foto: Ney Xavier

O deputado Adjuto Afonso (PDT) voltou a reforçar o debate de que o Amazonas precisa de alternativas na área econômica que beneficiem o interior do Estado. Em aparte ao pronunciamento do deputado Angelus Figueira (DC), esta semana, o parlamentar citou exemplos diversificados, ressaltou a dificuldade em licenciamento ambiental e a concentração de renda na capital.

“Sempre defendi que nós precisamos identificar as vocações econômicas de cada região, as indústrias de fibras, hoje se compra de fora, e a fibra deixa de ser produzida aqui. Da mesma forma a borracha e a castanha. O Estado do Amazonas só se preocupou com a Zona Franca de Manaus (ZFM), hoje a Zona Franca sustenta o que se produz aqui, que se divide para o interior, é preciso políticas econômicas”, disse o deputado Adjuto.

O parlamentar destacou a diversidade regional no Amazonas, ressaltando a necessidade de se investir na potencialidade de cada município, assim como também na flexibilização em licenciamentos ambientais.

“Boca do Acre já ficou claro que é a pecuária. Tem que se investir nessa área para que gere emprego, com grandes frigoríficos e fábricas de laticínios. Precisamos de um projeto ambiental, hoje nossas Leis ambientais são tudo reserva, quando não é estadual, é federal. O município de Lábrea (distante 702 km de Manaus em linha reta) tem apenas 22% de terras que podem ser produtivas, o resto tudo é reserva. Precisamos debater isso aqui nessa Casa, as licenças ambientais têm que ser mais ou menos como em Rondônia, que hoje cresceu com o agronegócio porque as licenças ambientais não impedem e aqui a gente ficou engessado de tudo quanto é lado”, avaliou o deputado.

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