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Em pronunciamento, nesta quinta-feira (26/05), na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), a deputada estadual Alessandra Campêlo (PSC) comentou sobre a pesquisa da FGV Social que apontou o crescimento histórico da situação de insegurança alimentar no Brasil. A parlamentar também elogiou as medidas tomadas pelo governo para combater a fome no estado, entre elas a ampliação do programa social Prato Cheio.
De acordo com o FGV Social, a insegurança alimentar no país subiu quatro vezes mais em relação à média dos outros 120 países analisados. A parcela de brasileiros que não teve condições para se alimentar ou prover alimento à sua família em algum momento nos últimos 12 meses subiu de 30%, em 2019, para 36%, em 2021.
Alessandra Campêlo, que durante um ano foi secretária de estado da Assistência Social, disse que trabalhou bastante junto com o governador Wilson Lima para enfrentar o aumento da pobreza e da fome no estado. Ela destacou como um avanço histórico a ampliação do programa Prato Cheio.
“Nós precisamos sim de políticas públicas que combatam a fome, daí a importância do programa social Prato Cheio, que saiu de sete unidades e vai chegar a 33, inclusive hoje (quinta-feira, dia 26) está sendo reinaugurada a unidade do Rio Piorini, em Manaus”, disse Alessandra.
De fato, na gestão de Alessandra na Seas o governador Wilson Lima orientou que fossem feitos todos os esforços para o atendimento dos segmentos sociais mais vulneráveis. O programa Prato Cheio, que tinha somente sete restaurantes em Manaus, atualmente tem 19 unidades entregues ou revitalizadas.
Alessandra também apontou a criação dos auxílios emergenciais (Pandemia, Enchente e Permanente) como iniciativas que ajudaram a minimizar o aumento da situação de pobreza no estado. A deputada, entretanto, acredita que o melhor programa social é o emprego.
“A fome é um problema do país, e nós temos que dar as mãos para a criação de políticas públicas que gerem, principalmente, empregos”, afirmou a deputada do PSC.
A parlamentar salientou que os auxílios criados nos diferentes níveis da administração pública são fundamentais para conter os impactos sociais da pandemia da Covid-19. O momento é de controle da doença e de planejar a retomada do crescimento social e econômico do Brasil.
“Ninguém sair de casa só para receber um Auxílio Brasil, um Auxílio Estadual ou uma cesta básica. O sonho das pessoas é poder, com o suor do seu trabalho, garantir o sustento da sua família. Porém, enquanto o Brasil passa por esse momento de pós-pandemia, de queda dos índices de empregabilidade, nós precisamos sim de políticas públicas de combate à fome”, disse a deputada.
Mulheres sofrem mais
Outro recorte destacado pela FGV Social é a diferença entre homens e mulheres no Brasil.
Enquanto a atual taxa de insegurança alimentar entre as mulheres é de 47%, a entre os homens é de 26%. E essa distância aumentou ainda mais entre 2019 e 2021.
Em 2019 o índice entre mulheres era de 33% e o entre os homens de 27%. Ou seja, enquanto houve aumento de 14 pontos percentuais entre as mulheres, foi apontada queda de 1 ponto percentual dentre os homens.
“Cerca de 20 milhões de brasileiros estão passando fome, e algo que me preocupa ainda mais é que parte dessas famílias são dirigidas única e exclusivamente por mulheres. E é entre as mulheres que a fome dói mais”, concluiu Alessandra.
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