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Apresentação cultural pelos 15 anos da Lei Maria da Penha valoriza a força da cabocla amazônida

Por Diretoria de Comunicação

11.ago.2021 15:53h
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Foto: Dircom

Uma manifestação cultural do Balé Folclórico do Amazonas comemorou, na manhã desta quarta-feira (11), os 15 anos da Maria da Penha, numa parceira entre a Comissão da Mulher, da Família e do Idoso da Assembleia Legislativa do Amazonas (CMFI/Aleam) e a Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Amazonas (SEC).

Intitulada ‘Cores do Rio’, a apresentação contou com 16 pessoas entre dançarinos, percussionistas e técnicos que mostraram, por cerca de 30 minutos, os espectadores com performances que enaltecem a figura da cabocla amazônida, exaltando as riquezas do  folclore do Estado.

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O maitre do Balé Folclórico do Amazonas, Eduardo Amaral, explicou o objetivo de valorizar a figura da mulher cabocla. “A mulher tem um papel muito importante na sociedade e a mulher ribeirinha traduz bem esse papel de mulher forte, de mulher do Norte, de pensar a liberdade de expressão, usando as cores e a gama cultural amazonense”, afirmou.

Parabenizando a iniciativa da Comissão, o presidente da Aleam, deputado Roberto Cidade (PV), destacou a contribuição da Lei Maria da Penha para evitar mortes de mulheres. “A Assembleia está prestigiando a importância da Lei que livrou tantas mulheres do feminicídio, no Brasil e no Amazonas. Cada passo corresponde ao socorro às mulheres que sofrem com o machismo e a violência de homens que insistem nesse comportamento em pleno século 21”, declarou.

A deputada estadual Therezinha Ruiz (PSDB), presidente da Comissão da Mulher, da Família e do Idoso, reforçou a importância do combate à violência contra a mulher e a igualdade feminina. “Estamos comemorando os 15 anos da Lei Maria da Penha, que foi um grande avanço na legislação, mas os números de violência doméstica durante a pandemia nos mostram que ainda temos muito a avançar, no sentido de trabalhar o respeito e a igualdade feminina em todos os espaços da sociedade, pois o lugar da mulher é onde ela quiser”, frisou.

Conscientização por meio da arte

O uso de manifestação artística, como forma de conscientização, foi elogiada pela delegada titular da Delegacia da Mulher, Débora Mafra. Ela parabenizou a iniciativa de divulgação da Lei Maria da Penha. “É uma forma também de divulgar a Lei e a força que ela tem de livrar as mulheres da violência doméstica, pois quanto mais mulheres usarem a lei a seu favor denunciando os abusos, menos mulheres vão sofrer dessa violência, conscientizando a sociedade do problema da violência doméstica, que é real e ainda mata mulheres que não conseguem se livrar dos seus agressores por medo de denunciar”, afirmou.

A ideia do formato do evento, segundo o assessor da Comissão da Mulher, Lucius Gonçalves,  foi valorizar a liberdade de expressão, por meio da arte. “A arte transforma as pessoas, por isso queremos passar a mensagem de transformação às mulheres que muitas vezes são tão sofridas pela repressão e violência doméstica, mas também os homens e pessoas em geral, que reagem com violência. Para isso contamos com o corpo do Balé Folclórico mais uma vez para passar essa mensagem”, explicou, lembrando apresentações artísticas anteriores na Assembleia em parceria com a Secretaria de Cultura.

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