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Assembleia Legislativa do Amazonas realiza Cessão de Tempo com entidades de defesa e proteção dos autistas

Por Diretoria de Comunicação da Aleam

30.mar.2023 15:32h
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Foto: Danilo Mello

A pedido da deputada Dra. Mayara, a Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) realizou, nesta quinta-feira (30), Cessão de Tempo para que a Associação de Amigos dos Autistas do Amazonas (AMA) e o Instituto Autismo no Amazonas (IAA) discorressem sobre os desafios enfrentados pelos pais, responsáveis e portadores do Transtorno do Espectro Autista (TEA) no estado.

A representante da AMA, Leida Maria Brasil, contou um pouco sobre a história da entidade, que tem 25 anos, e aproveitou para solicitar aos parlamentares estaduais a destinação de recursos de emendas. “É a única instituição não-governamental que atende adolescentes e adultos. A AMA tem um terreno, temos as licenças, mas não temos recursos para construção da nossa sede”, pediu.

O deputado Rozenha, em aparte, deu depoimento pessoal sobre o autismo. Ele explicou que o autismo está presente em sua família, com dois irmãos e um filho, portadores do transtorno. “Quando estive como vereador, lutei muito para aprovar leis que tornassem o diagnóstico mais previsível, porque o grande problema do transtorno é o diagnóstico, e o maior desafio é fazer as mães entenderem a doença, porque no começo entram em negação e isso retarda o começo das terapias”, lamentou. Rozenha aproveitou para anunciar que destinará emendas à causa.

Em aparte, a deputada Joana Darc (União Brasil), lembrou os Projetos de Lei aprovados na Assembleia e que já estão garantindo direitos de pessoas com TEA. “Uma das conquistas é a carteira de identidade, pois evita que a família ande com muitos laudos tendo que comprovar. A gente sabe que no autismo não se tem um estereótipo, como a Síndrome de Down, que possui características bem fortes”, analisou.

O deputado João Luiz (Republicanos) disse que o tema merece um debate sendo necessário colocar luz sobre o assunto. “Temos percebido que dentro das escolas há uma dificuldade muito grande de identificar a criança com TEA. O professor não tem estrutura para poder realizar um diagnóstico. Coloco-me à disposição para ajudar, estamos fazendo um indicativo para que Secretaria de Educação realize um curso de aperfeiçoamento de professores, gestores e diretores para que possam identificar precocemente e ajudar os pais”, anunciou.

Durante seu pronunciamento, a deputada Mayra Dias (Avante) antecipou que enviou um Requerimento ao Governo do Estado solicitando um núcleo de inclusão sócio-assistencial e atividades adaptadas para atender as demandas de políticas assistenciais. “Vários serviços serão agrupados, pois temos consciência da dificuldade de locomoção”, afirmou.

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