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A Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) realizou nesta segunda-feira (18/11), Sessão Especial em homenagem ao Dia Nacional da Consciência Negra, comemorado na quarta-feira, 20 de novembro.
A propositura foi do deputado estadual Sinésio Campos (PT), que lembrou a importância da data às lideranças amazonenses. “O Amazonas foi o quarto Estado a oficializar o feriado do Dia da Consciência Negra e, ao celebrarmos a data, recordarmos a trajetória de Zumbi dos Palmares. Estamos reafirmando nosso compromisso com a construção de um futuro onde a igualdade, o respeito e a justiça sejam os pilares de nossa convivência social”, afirmou o parlamentar.
A representante do Governo do Amazonas, secretária de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania, Jussara Pedrosa, disse que é muito simbólico que o Poder Legislativo esteja em sintonia com o povo, abrindo espaços importantes para o diálogo e o combate ao racismo.
“Já passou da hora de tirarmos do nosso vocabulário expressões racistas. A prática antirracista precisa fazer parte de nós, porque a igualdade racial não deve ser vista como um privilégio, mas como um direito”, afirmou.
Foram entregues placas de homenagem ao presidente e Fundador da Organização religiosa Afro-Brasileira Ilé Àse Òpó Ògòdò Asé Seringal Mirim, José Manoel Ferreira Leite; ao mestre de capoeira, conselheiro estadual de Política da Promoção de Igualdade Racial do Amazonas, Cristiano Corrêa dos Santos; à Juremeira da Casa de Guerreiro Terreiro de Jurema Sagrada, Amanda Cristina Gomes. Além das placas foram entregues também 35 certificados.
O evento, que teve apresentações culturais, foi prestigiado por alunos das escolas estaduais Francisco das Chagas Albuquerque, localizada na zona Sul de Manaus; Antóvila Mourão Vieira, localizada no bairro São Lázaro, zona Sul; e Professora Cecília, localizada no bairro Jorge Texeira, zona Leste de Manaus.
Data
O dia 20 de novembro foi escolhido em homenagem à morte de Zumbi, o líder do Quilombo dos Palmares, lugar que serviu de refúgio para aproximadamente 20 mil escravos.
A celebração da Consciência Negra é uma forma de fazer memória, para que o povo brasileiro não repita a brutalidade com que os negros foram tratados durante a colonização do Brasil, marginalizados da sociedade.
O Amazonas foi o segundo Estado brasileiro a declarar a liberdade aos escravos negros.
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