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O deputado estadual Comandante Dan (Podemos), líder do movimento “Soluciona BR-319”, esteva no sábado (25/1), inspecionando a trafegabilidade da rodovia federal e as condições de segurança oferecidas aos usuários. Ele foi até as pontes sobre os rios Curuçá e Autaz Mirim, desmoronadas em 28 de setembro e 8 de outubro de 2022, respectivamente. Para o parlamentar, nenhuma possibilidade de solução concreta está sendo dada aos cidadãos.
“A única novidade que encontramos foi uma placa de obra com a nova empreiteira contratada para a reconstrução das pontes, prevendo o encerramento das obras para dezembro deste ano. Caso o prazo seja honrado, o que não aconteceu anteriormente, serão mais de três anos para a solução de um problema causado pela incompetência e ineficiência do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte). Havia relatórios que apontavam para o perigo do desmoronamento. Cidadãos dos municípios mais diretamente impactados pelo tráfego nas pontes procuraram a superintendência regional do órgão, para alertar do perigo iminente, e não foram ouvidos. Quantas pontes no Sudeste ou no Sul do Brasil desmoronaram e mataram cinco pessoas por falta de manutenção e demoraram mais de três anos para serem reconstruídas? Isso é um desrespeito com o nosso povo”, declarou o parlamentar.
Na visita ao local, Comandante Dan atualizou o marco com a contagem de tempo em que os acidentes permanecem sem solução: dois anos e doze semanas. O painel foi instalado pelo movimento “Soluciona BR-319”, criado por ele em 2024 e que denunciou uma série de irregularidades na estrada, inclusive a falta de fiscalização ambiental, tanto dos órgãos federais, quanto estaduais, razão pela qual proliferam queimadas ao longo da via que liga Manaus a Porto Velho e que integra os estados de Roraima e Amazonas ao restante do país por vida rodoviária.
Prejuízo à economia local e aos preços ao consumidor
Durante a inspeção das pontes, o deputado Comandante Dan atravessou a pé a balsa que está ancorada entre as duas margens do rio Autaz Mirim e denunciou que aquela suposta solução adotada pela superintendência regional do DNIT, responsável pelas rodovias federais, impede o tráfego de barcos no local, porque se constitui numa espécie de barreira, e prejudica inúmeros segmentos, desde os pequenos produtores rurais que fazem uso do transporte hidroviário, ao transporte escolar.
“Tudo o que for feito aqui na BR-319, em relação às pontes e à pavimentação, implica também na qualidade e no custo da cesta básica. O povo de Brasília, que está preocupado com o valor da cesta, se não agilizar a pavimentação da BR e a reconstrução das pontes, decretará que continuaremos a ser um dos custos de vida mais caros do Brasil. Se querem ajudar, precisam fazer a coisa certa”, finalizou o deputado.
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