NOTÍCIAS

Dan Câmara apela ao Governador para restabelecer diálogo com concursados

Por Assessoria de Comunicação

31.out.2023 12:54h
img
Foto: Divulgação Assessoria

O deputado Comandante Dan (Podemos) usou a tribuna do Legislativo Estadual nesta terça-feira (31) e apelou ao governador Wilson Lima para que retome o diálogo com os concursados aprovados das forças de Segurança Pública. Ele informou que na segunda-feira (30), houve reunião com os representantes da categoria; o Secretário Chefe da Casa Civil do Estado, Flávio Antony e paramentares, mas que não chegaram a um termo.

Camara destacou que não teve oportunidade de se pronunciar na reunião, que foi encerrada antes do tempo previsto e sem uma conclusão, mas considera que a contratação dos aprovados nos concursos da PM, da PC, dos Bombeiros, do Detran e das Secretaria de Segurança passa claramente por atendimento a um interesse público.

Dan Câmara evocou a condição de presidente da Comissão de Segurança Pública e lembrou que já realizou, desde fevereiro, 30 Audiências Públicas em cidades do interior do Amazonas. “Uma das principais necessidades é o aumento de efetivo. Considero impossível, por exemplo, a Polícia Militar trabalhar com uma tropa de seis mil policiais em efetiva atuação, e nem todos na rua, quando o previsto como mínimo necessário são 15 mil”, disse.

O parlamentar fez referência que a sobrecarga de trabalho enfrentada pelos policiais atualmente tem provocado danos à saúde dos profissionais, passíveis de comprovação pelos relatórios da Diretoria de Promoção Social e da Diretoria de Saúde de PM. “A tropa perde anualmente 400 homens e mulheres, por motivos diversos, e não tínhamos concurso havia 10 anos”.

Câmara encerrou fazendo apelo a todos pelo reestabelecimento do diálogo cidadão. “Quem perde é o cidadão e a cidadã amazonense. Estamos numa condição que não podemos dispensar nem mesmo a contratação do cadastro reserva; os índices de violência no Amazonas são assustadores e a carência de profissionais é enorme, uma equação que os resultados nunca são bons à ordem pública”, concluiu.

Skip to content