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O deputado estadual Angelus Figueira (DC), subiu o tom nesta quarta-feira (30), na tribuna da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam). Indignado com o relatório de uma Organização Não Governamental (ONG) apresentado a uma rádio local e que associa produção rural ao narcotráfico, dentre outras acusações, o parlamentar criticou falsos ambientalistas que prestam desserviço contra quase 50% da população do Estado que vive no interior e mantém 97% da cobertura vegetal.
Durante seu pronunciamento, Angelus Figueira defendeu ainda novos vetores para impulsionar, de forma sustentável e responsável, a economia do Estado.
“Nós temos a Embrapa, o IDAM, a ciência, para mostrar e assegurar o desenvolvimento sustentável, o respeito para com o homem do interior. Precisamos de novos vetores sendo impulsionados na economia do Amazonas de forma sustentável. Nós não advogamos o desmatamento. O que não aceitamos é que, essa gente que agride o Amazonas e nosso produtor, repercuta o discurso de outros povos que não respeitaram a sua cobertura vegetal, que não respeitaram o meio ambiente, não trabalharam de forma sustentável, não fizeram o dever de casa e agora queiram cobrar de um Estado que preserva”, justificou.
Na opinião do parlamentar, a ausência de perspectiva para o homem do interior, a partir da pressão em função dos problemas fundiários e ambientais são os responsáveis por estes problemas.
“Eu entendo o desespero e a angústia do homem do interior. E nós precisamos dar uma dar uma resposta para eles. É um desserviço associar o banditismo ao amazonense responsável por esta cobertura vegetal que é um exemplo para o planeta. Esse amazonense tem sim, direito ao manejo sustentável, tem direito a explorar as nossas riquezas naturais de forma sustentável até para que nós possamos investir no impacto que nós criamos aqui dos resíduos sólidos, recursos hídricos e outras questões”, disse Figueira.
Hipocrisia e manejo sustentável
De acordo com Angelus Figueira, durante o momento em que discursava, havia dezenas de balsas explorando ouro no Amazonas, enquanto existem alternativas saudáveis para substituir o mercúrio, caso o Estado já tivesse legalizado a atividade.
“O Estado estaria se beneficiando, mas, acima de tudo, haveria governança e controle. É estarrecedor, imoral a conduta dos pseudo ambientalistas. O Amazonas detém uma reserva maior que o estado do Rio de Janeiro. Volto a repetir: na COP26 está documentado, Dubai, o príncipe Charles, elogiando, demonstrando que o manejo sustentável no Alasca, na Malásia foram soluções benéficas e que mantiveram a diversidade do caso da floresta tropical da Malásia e que rende para seus povos. Posso ficar falando dos nossos recursos hídricos que, se explorados de forma sustentável pelo povo do Amazonas, vão se tornar vetores fortes da economia deste Estado”, evidenciou Figueira.
Focar debate em outras questões
“Nós discutimos isso há 23 anos e até hoje nada de crédito de carbono. Mantivemos em pé a floresta e vamos mantê-la. Eles (pseudo ambientalistas) não focam no debate a partir dos grandes centros, dos lixões, por exemplo, e não é da nossa Manaus. A questão é inviabilizar nossas estradas, associar a atividade produtora às coisas ruins. Isso é desonesto. Precisamos dar um basta nisso”, concluiu o deputado.
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