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Deputado Dermilson Chagas afirma que Governo do Amazonas repete os erros nas ações de combate à pandemia

Por Assessoria de Comunicação

14.jan.2022 17:24h
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Foto: Aguilar Abecassis

Nos dias 14 e 15 de janeiro de 2021, foram relatadas oficialmente 31 mortes por asfixia nas unidades hospitalares da rede estadual de saúde. Além disso, dezenas de outras pessoas faleceram em suas residências por não terem conseguido leito nos hospitais públicos mantidos pelo Governo do Estado e, por não ter assistência médica, tiveram seus quadros clínicos agravados, o que as levou à óbito.

O Governo do Amazonas foi, de acordo com a empresa White Martins, alertado de que o Estado poderia sofrer com a falta de oxigênio medicinal devido ao alto consumo registrado nos meses de maior incidência de contágio por coronavírus, porém o Estado não providenciou um estoque de oxigênio a tempo, o que causou as mortes por asfixia.

“Durante mais de 20 dias, a população do Amazonas se viu dentro de um grande crise de falta de oxigênio medicinal, o que obrigou os familiares dos pacientes a empreender uma corrida contra o tempo para salvar seus parentes. O Estado, entretanto, nada fez. O Amazonas foi salvo pela caridade de artistas, dentre eles Whindersson Nunes, Gustavo Lima, Tirulipa, Paulo Gustavo, que encabeçaram um grande movimento de solidariedade ao povo amazonense, mas, apesar disso, muitos já haviam falecido. O Estado simplesmente não agiu”, lembrou Dermilson Chagas.

O deputado disse que, desde novembro do ano passado, alguns pesquisadores da Fiocruz e de outras instituições renomadas, dentre eles o cientista Jesem Orellana, vêm alertando o Governo do Amazonas sobre a possibilidade de que uma terceira onda já esteja em curso e, novamente, o Governo do Estado está agindo como se o perigo não existisse, apesar dos números de infectados e de internações estarem aumentando velozmente tanto na capital quanto no interior do Amazonas, conforme informa a Fundação de Vigilância em Saúde – Dra. Rosemary da Costa Pinto (FVS-AM).

“Por mais de 20 dias, o Amazonas viveu o horror da falta de oxigênio. O ápice foi nos dias 14 e 15 de janeiro, quando a rede estadual de saúde esgotou o seu estoque de oxigênio. Isso foi um verdadeiro crime contra a humanidade. Essas mortes não são apenas números. Foram vidas perdidas devido a negligência do Governo do Estado”, comentou Dermilson Chagas.

De acordo com o último boletim epidemiológico da FVS-AM, divulgado ontem (13/01), o Amazonas tem 2.404 novos casos da doença, sendo 1.908 na capital e 496 no interior do Estado. O número de internações é 162, sendo 121 de leitos clínicos, 40 em UTI e 1 na sala vermelha. Ao todo, o Estado registrou 441.260 casos confirmados até essa quinta-feira (13/01), sendo 212.206 pacientes em Manaus e 229.054 pacientes no interior. Manaus já registra 9.520 mortes confirmadas em decorrência do novo coronavírus, enquanto o interior registra até o momento 4.335.

Segundo o deputado Dermilson Chagas, esses números revelam que os pesquisadores estão alertando, mas que o Governo do Amazonas insiste em não ouvir. “O próprio governador Wilson Lima disse à imprensa que não acredita que o Amazonas esteja vivendo uma terceira onda. Ele foi alertado sobre isso em novembro e muito pouco ou quase nada foi feito de fato até o momento para evitar que o Amazonas viva novamente aquele horror de mortes por asfixia e por falta de leitos”, criticou  o parlamentar.

 

 

COORDENAÇÃO DA COMUNICAÇÃO DO DEPUTADO DERMILSON CHAGAS: GUILHERME GIL E KELRIANE COSTA

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