Deputado Dermilson Chagas diz que o Amazonas precisa combater o trabalho escravo

O deputado Dermilson Chagas (Republicanos) afirmou que os órgãos competentes do Estado têm a obrigação de combater o trabalho escravo no Amazonas. A realidade, segundo o parlamentar, ainda existe e foi conhecida por ele antes de se tornar um político.

“Essa é uma realidade no nosso Estado que ainda existe. É tirado do cidadão sua dignidade. Muitas das vezes, o agricultor e o pescador não têm um ambiente de trabalho adequado, água potável, pagamentos de salários em dia e outros direitos. Eu verifiquei isso quando eu era superintendente do Trabalho e Emprego no Amazonas, antes de me tornar deputado”, disse.

O parlamentar destaca que essa realidade foi verificada de norte a sul do Estado. “Na época, nós verificamos isso com mais intensidade em Barreirinha, em algumas fazendas no sul do Amazonas, onde as pessoas nem tinham água para beber. São condições análogas ao trabalho escravo que foram verificadas”, destacou o deputado.

Dermilson Chagas foi superintendente do Ministério do Trabalho e Emprego de 2008 a 2013. Foi eleito deputado estadual em 2014, tendo apoio do setor primário, sobretudo da pesca, para quem destina uma atenção especial, pois, além de conhecer a realidade e as necessidades dos pescadores, o parlamentar vê no setor primário uma oportunidade para o Amazonas diversificar a sua economia e desenvolver mais negócios, empresas e gerar mais empregos.

“O trabalho escravo é uma situação que não deve existir em lugar nenhum do mundo, principalmente aqui, onde o homem amazônico já tem uma dura realidade, onde não temos estradas, não temos as mesmas facilidades que existem no sul do País, onde, inclusive, para se ter acesso a direitos básicos, como posto de saúde e escola, a população do interior tem de se deslocar por quilômetros, se locomovendo de canoa ou a pé em ramais sem asfaltamento. Por isso, toda situação de trabalhou escravo deve ser denunciada às autoridades, para que esse mal suma do nosso Estado”, desabafou o deputado Dermilson Chagas.

COORDENAÇÃO DA COMUNICAÇÃO: GUILHERME GIL E KELRIANE COSTA