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O deputado estadual Thiago Abrahim (União Brasil) se reuniu com representante da Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado (Adaf), na terça-feira (20/8), na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), para tratar sobre a proliferação de fungos em plantios de cacau produzidos no Amazonas. A praga, denominada Monilíase, está presente desde novembro de 2022, conforme a portaria nº 703 do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
“O Amazonas está em quarentena sanitária e estamos comercializando o cacau com algumas restrições, devido à praga que se alastrou em nosso interior. Os municípios de Tabatinga, Benjamin Constant, Atalaia do Norte, São Paulo de Olivença e Urucurituba são os mais afetados. Não podemos permitir que isso continue. Enquanto presidente da Comissão de Assuntos Municipais, afirmo o meu compromisso de acompanhar essa situação de perto”, explicou o deputado.
Diante da situação, a Comissão de Assuntos Municipais e Desenvolvimento Rural e Regional, apresentou o Requerimento nº 3.173 /2024, para que o Governo do Estado, por meio da Adaf, faça um esforço de cooperação técnica com o MAPA, para distribuição urgente de insumos agrícolas.
De acordo com o documento, são necessários insumos agrícolas como, por exemplo, motosserras, motopodas, pulverizadores etc, para prevenir a disseminação da Monilíase que também poderá contaminar árvores de cupuaçu.
“Os produtores rurais do Amazonas, dedicados ao cultivo do cacau e do cupuaçu, não poderão ser prejudicados por omissão estatal nos esforços de prevenção da disseminação da praga quarentenária da Monilíase. Além disso, não poderemos permitir que a referida praga se alastre a partir do Amazonas para outros estados brasileiros, comprometendo toda a cadeia de produção do cacau, matéria-prima utilizada na produção de chocolate consumido no Brasil e no exterior”, disse Abrahim.
O deputado também solicitou a revisão do quadro de pessoal da Adaf que, de acordo com a gerência de Defesa Vegetal da Adaf, está defasado. “Precisamos rever essa situação e aumentar o quadro de servidores da Adaf. Precisamos de uma equipe qualificada e comprometida para resolução desse problema. Hoje, ouvimos o gerente de Defesa Vegetal da Adaf, Silvandro Campos, e, posteriormente, faremos uma cessão de tempo para que possamos encontrar, juntos, uma solução”, concluiu.
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