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A Operação realizada pela Polícia Federal (PF) para investigar possíveis desvios na área da saúde do Estado foi discutida pelos deputados, durante a Sessão Plenária da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), desta quarta-feira (2), quando a maioria dos pronunciamentos relacionou a operação como um desdobramento da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde, instalada ano passado no Poder Legislativo.
O deputado estadual Delegado Péricles (PSL), que presidiu a CPI da Saúde, foi o primeiro a fazer a associação com a operação. “Esta operação, que ainda está em curso, traz mais uma vez o sentimento de dever cumprido pelo que os membros da Comissão fizeram. Verificamos que, na denúncia da Procuradoria Geral da República (PGR), há várias citações à CPI da Saúde. O trabalho técnico, isento e transparente que foi executado gerou resultados positivos”, comparou.
Wilker Barreto também fez a mesma correlação. “Hoje a população vê o desdobramento de um trabalho legislativo”, disse . Já o socialista Serafim Corrêa reafirmou a importância da CPI para que houvesse operações de combate à corrupção, como a Operação Sangria. “Ao contrário do que muita gente disse, a CPI teve sua importância, apontando fatos e irregularidades em contratos como a parceria-público-privada do hospital Delphina Aziz”, lembrou.
Em aparte, Fausto Junior (MDB) reconheceu o esforço de todos os membros, parabenizando os feitos da comissão, dizendo que a CPI com certeza vai entrar para a história. Por sua vez, Dermilson Chagas (Podemos) apontou a Operação como uma chance de sentimento de justiça. “Com a operação da PF, a população do Estado acorda satisfeita porque vê a justiça sendo feita”, afirmou.
Emenda
Ainda durante a Sessão, o deputado Cabo Maciel (PL) pediu apoio aos parlamentares para aprovação de um Projeto de Emenda à Constituição (PEC) de sua autoria, que integra os guardas municipais à estrutura do Sistema de Segurança Pública, com direito a uso e porte de arma de fogo.
O Projeto de Emenda à Constituição de autoria do deputado estadual Saullo Vianna (PTB) foi lembrado pelo deputado Dermilson Chagas sobre o que constitucionaliza a licença-maternidade às deputadas estaduais com o prazo de 180 dias, sugerindo que o mesmo prazo possa ser assegurado às servidoras públicas do Estado, por exemplo, sobretudo aquelas que são mães de bebês que precisam de cuidados especiais.
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