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Deputados cobram definição sobre mudança no CMPM V, durante Sessão Ordinária

Por Diretoria de Comunicação da Aleam

09.fev.2022 14:40h
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Foto: Divulgação Dicom

A indefinição sobre o destino dos 500 alunos do Colégio Militar da Polícia Militar V (CMPM V) Tenente Coronel Cândido José Mariano, cujos pais afirmam não terem sido comunicados sobre mudança de turno e não concordam com a mudança, foi um dos temas discutidos na Sessão Ordinária, desta quarta-feira (9),  na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam). A Sessão também tratou sobre a poluição visual, nas ruas de Manaus, causada por cabos de energia elétrica e telefonia.

O deputado estadual Wilker Barreto (sem partido) cobrou uma resolução do problema de lotação de uma parte dos alunos do CMPM V, que atualmente funciona em prédio alugado nas dependências da Universidade Nilton Lins, na zona Centro Sul de Manaus.

O parlamentar afirmou que o imbróglio que hoje acontece no CMPM V foi causado pela gestão da escola ao admitir mil alunos e agora não tem turnos suficientes para abrigar todos, mesmo constando no sistema que existem 28 salas vagas. “Estamos falando de 500 crianças, que estão tendo a rotina afetada. Num ano vão estudar de manhã, no outro na parte da tarde. Quiseram até criar um terceiro turno noturno. Eu achava que este tema seria resolvido no diálogo, mas infelizmente isso não aconteceu. Espero que amanhã pela manhã ou pela tarde possamos nos reunir com a Secretária de Educação para finalmente resolver esse problema porque estamos falando de 500 crianças”, afirmou, contando com o apoio da Comissão de Educação da Assembleia.

A deputada Therezinha Ruiz (PSDB), presidente da Comissão de Educação da Aleam, concordou com o discurso de Wilker, dizendo acreditar que o problema já estaria resolvido, visto que no ano passado ficou resolvido que os alunos não passariam para o turno da noite, mas seriam realocados em um prédio no bairro Alvorada. “Pelo visto, isso não está certo como pensei que estaria. Portanto, agora vamos em busca de uma solução, porque não é certo o ano iniciar e ainda está nesta indefinição sobre o local de ensino destas crianças que, particularmente, eu, como mãe, não aceitaria que meu filho com 13,14 anos estudasse à noite, ainda mais com o nível de violência que temos na nossa cidade”, avaliou, comprometendo-se a fazer o contato com a Seduc para resolver a situação.

Ao comentar a situação, o deputado estadual Dermilson Chagas (sem partido), cobrou um posicionamento do Governo do Estado no caso. “A Polícia Militar está lá para implantar uma doutrina, mas o colégio não é deles, não é propriedade deles. O governador tem de regulamentar, até mesmo a questão do material didático utilizado, que também foi questionado pelos pais. Não questiono a qualidade do ensino, mas a forma como a Polícia Militar conduz o tratamento com os alunos. Foi dada uma autonomia muito grande, esta Casa tem o dever de exigir a regulamentação e ordenar esta questão”, apontou.

 

Energia e cabos

O deputado João Luiz (Republicanos) apresentou Requerimento que deve ser encaminhado à CPI da Amazonas Energia para obter uma posição sobre a poluição visual causada pela enorme quantidade de cabos de energia, internet e telefonia, na cidade. “O Requerimento é para que seja verificado com a empresa se existe um plano de adequação dos cabos e sua manutenção. Estamos solicitando a organização dos cabos, não apenas de energia, mas também de internet e telefonia, pois as empresas instalam os cabos novos, deixando os antigos soltos ou pendurados pelas ruas, causando poluição visual”, explicou.

Em seu pronunciamento, o deputado Sinésio Campos (PT) questionou a necessidade da mudança na contagem de consumo dos consumidores de energia, com o uso dos novos contadores e também a real intenção da empresa com a medição disponível apenas pelos funcionários da empresa, no alto dos postes.

 

Prestação de contas

Por fim, o deputado Belarmino Lins (Progressistas) fez uma breve prestação de contas das visitas que realizou aos municípios da Calha do Rio Juruá, como Guajará (a 1.476 km de Manaus); Ipixuna (a 1367 km de Manaus); Envira (a 1208 km de Manaus); Itamarati (a 985 km de Manaus) e Eirunepé (a 1160 km de Manaus), visitando obras em curso e ouvindo as demandas da população.

O vice-presidente da Aleam, deputado Carlinhos Bessa (PV) agradeceu ao governador do Amazonas, Wilson Lima, pelo compromisso com o município de Tefé (a 523 km de Manaus), que deve receber em breve uma Unidade do Pronto Atendimento (UPA) no município; uma feira da Agência de Desenvolvimento Sustentável (ADS) e uma unidade do Prato Cidadão.

 

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