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Deputados repercutem na Aleam prisão de vigilante acusado assassinato de grávida

Por Diretoria de Comunicação da Aleam

09.ago.2023 14:09h
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Foto: Danilo Mello

A prisão do vigilante Gil Romero Machado Batista, acusado assassinar a jovem Débora da Silva Alves, que estava grávida dele no oitavo mês de gestação, foi repercutida pelos deputados estaduais na Sessão Plenária da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aeam), desta quarta-feira (9).

O presidente da Aleam, deputado Roberto Cidade (UB) parabenizou o trabalho da Procuradoria da Mulher da Casa, presidida pela deputada Alessandra Campêlo (Podemos), no engajamento em busca do vigilante. “Com a Procuradoria, a gente vê o resultado lá na ponta,  que é o que a gente realmente espera quando implanta um espaço como a Procuradoria da Mulher”, elogiou.

A Procuradoria da Mulher da Aleam, deputada Alessandra Campêlo avaliou que a prisão do vigilante é o início da justiça pela vida de Débora. “Agora sim, começa a fazer justiça pela vida de Débora. Ontem à noite a Polícia Civil do Amazonas, em parceria com a Polícia Civil do Pará, na cidade de Curuá, prendeu o assassino da Débora, que foi vítima do crime que talvez tenha sido um dos mais cruéis na nossa cidade”, enfatizou.

A parlamentar também agradeceu as Polícias Civil do Pará e do Amazonas e disse que isso mostra ser tão necessária e urgente a convocação dos concursados para reforçar este trabalho, em especial o combate à criminalidade contra as mulheres.

Em seu pronunciamento, a deputada Joana Darc (UB) também comentou o caso. Ela parabenizou o empenho da Procuradoria da Mulher da Aleam e das Polícias envolvidas.

“Quero parabenizar o empenho da Procuradoria da Mulher desta Casa e das Polícias envolvidas pelo empenho neste caso, onde o Gil finalmente foi preso. É importante que o crime tenha uma punição exemplar. É um crime brutal matar uma mulher, mas assaninar uma mulher grávida e sumir com o bebê é mais cruel ainda”, frisou.

Ao comentar o caso, o deputado Mário César Filho (UB) defendeu penas mais duras para crimes desse tipo. “O caso da Débora não é o primeiro e, infelizmente, não será o último. Nesta semana comemoramos a Lei Maria da Penha com a qual avançamos muito, mas na prática não é eficiente porque as mulheres vítimas de violência não podem ter uma viatura na porta de sua casa 24 horas e acabam morrendo com medida protetiva nas mãos. Temos de nos indignar, mas que esta indignação não pare nas palavras, mas no endurecimento para crimes brutais”, enfatizou.

 

O deputado Sinésio Campos (PT) lamentou o feminicídio, relembrando os avanços no combate à violência contra a mulher durante os governos do Partido dos Trabalhadores. “É importante lembrar que a Lei Maria da Penha foi sancionada pelo presidente Lula e como desdobramentos dela existem Delegacias da Mulher para fazer valer a Maria da Penha. Agora a nossa luta é pela implantação de Delegacias da Mulher nos municípios do estado. Já a lei do feminicídio, tipificando crimes de homicídio contra as mulheres, foi sancionada pela presidenta Dilma Roussef também em uma das gestões do PT . Isso só mostra que o nosso Governo trata de gente”, enalteceu.

 

Outros assuntos

O deputado estadual Cabo Maciel (PL) parabenizou o Centro de Mídias de Educação do Amazonas (Cemeam), da Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar, que foi um dos vencedores da primeira edição do “Prêmio YouTube Educação Digital”, na categoria “Parceiro da Educação Digital – Instituições Públicas”.

No seu discurso, o deputado Wilker Barreto (Cidadania) pediu providências à Secretaria de Segurança para coibir a ação de piratas nos rios da região de Coari (a 363 quilômetros de Manaus) onde as embarcações sofrem com os roubos mesmo próximas de unidades de segurança como a Base Arpão.

O Projeto de Lei de sua autoria instituindo o passe livre estudantil intermunicipal para jovens estudantes foi o tema do discurso da deputada Dra. Mayara (Republicanos). Ela destacou que o objetivo é facilitar o acesso à educação técnica e superior dos estudantes das cidades do interior. A parlamentar pediu o apoio dos demais deputados na aprovação da matéria.

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