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31.05.21 16:09h
Wilker participa de mesa redonda sobre o PIM e bionegócios na Amazônia
Presidente da Comissão de Indústria, Comércio e Zona Franca da Assembleia Legislativa do Amazonas (CICZF-Aleam), o deputado estadual Wilker Barreto (Podemos) participa, na próxima quarta-feira (2), às 16h, do “Expobionegócios do Amazonas 2021”, evento comemorativo dos 150 anos da Associação do Comércio do Amazonas (ACA) e que faz parte da Semana Internacional do Meio Ambiente (1º a 5 de junho). Convidado pelo presidente do Instituto de Inteligência Socioambiental Estratégica da Amazônia (I-Piatam), Alexandre Rivas, o parlamentar participará da Mesa Redonda 03 - “Polo Industrial de Manaus e bionegócios: há conexão?”, onde serão abordados temas sobre a importância do modelo econômico do parque industrial para o desenvolvimento do bionegócio no Amazonas. O gestor do Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA), Fábio Calderaro, e o presidente da Rymo da Amazônia, José Rainilton de Almeida, também estarão presentes no debate, que será mediado pela Doutoranda em Ciências Ambientais e Sustentabilidade pela Ufam, professora Wanessa Nascimento.   Currículo Formado em Economia pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Wilker Barreto é especialista em Políticas Públicas e Engenharia de Negócios pelo Centro Universitário do Norte (Uninorte) e em Engenharia Financeira pelo Centro Universitário de Ensino Superior do Amazonas (Ciesa). É mestre em Sustentabilidade e Meio Ambiente pela Ufam e atualmente é doutorando em Administração no Ciesa. Como deputado estadual, Wilker assumiu em 2019 a vice-presidência do Podemos Verde e também é presidente da Secretaria Especial de Sustentabilidade e Meio Ambiente da Unale - a União dos Legisladores e Legislativos Estaduais, que representa todos os parlamentares estaduais brasileiros e as Casas Legislativas do país.
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31.05.21 15:21h
Dermilson Chagas critica falta de política ambiental do Governo do Amazonas
O deputado Dermilson Chagas (Podemos) criticou, na manhã desta segunda-feira (31), a incapacidade do Governo do Amazonas de desenvolver políticas públicas para conter o desmatamento no Estado e de não cobrar da Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Amazonas (Sema) e do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) uma fiscalização severa. “Não é de hoje que critico a falta de planejamento em todos os setores do Governo do Estado. E essa situação absurda do Amazonas liderar o ranking de desmatamento é algo que nós não podemos aceitar. Não se pode simplesmente alegar que não há recursos para fiscalização porque todos nós sabemos que existe. O que não existe é planejamento, organização, força de vontade para resolver os problemas ambientais e que afetam diretamente o setor primário e o nosso pobre homem do campo e as nossas comunidades que dependem das florestas para sobreviver”, disse Dermilson Chagas. As críticas do parlamentar foram feitas com base nos dados apresentados neste mês pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), que é a única instituição não-governamental que monitora o desmatamento independente dos Governos Federal e Estaduais. Todos os meses, o Imazon publica boletins no seu site com as taxas de desmatamento de toda a região amazônica.   Lábrea e Apuí desmatam mais Segundo o Instituto, em abril de 2021, o desmatamento na Amazônia Legal atingiu 778 quilômetros quadrados, sendo o maior valor da série histórica para o mês de abril dos últimos dez anos. Com relação a abril de 2020, quando o desmatamento somou 536 quilômetros quadrados, o desmatamento representa um aumento de 45%. E o Amazonas figura nesse ranking com o maior percentual de destruição florestal, que é 28%. O Pará ficou com 26%; Mato Grosso, 22%; Rondônia, 16%; Roraima, 5%; Maranhão, 2%; e Acre, 1%. A maior pressão de desmatamento no Amazonas se concentra no sul do Estado, segundo o Imazon, sendo que os municípios de Lábrea (distante 702 km de Manaus em linha reta) e Apuí (453 km) foram os municípios que mais desmataram, havendo perda de 126 quilômetros quadrados de floresta. Isso representa quase 60% de todo o desmatamento do Estado detectado em abril. Imazon desmente Wilson Lima Em reunião virtual entre os governadores da Amazônia Legal e embaixadores dos Estados Unidos, Alemanha, Noruega, Reino Unido e União Europeia, no dia 14 de abril deste ano, conforme divulgado pela Secretaria de Estado de Comunicação (Secom), o Governo do Amazonas teria conseguido uma redução de 12% nos alertas de desmatamento nos três primeiros meses deste ano. Entretanto, foram justamente nos primeiros três meses do ano que o Imazon detectou, por meio do seu Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), que monitora a região amazônica via satélite, que o desmatamento cresceu, principalmente no mês de abril, no qual, segundo os dados do SAD, foram detectados 788 quilômetros quadrados de desmatamento na Amazônia Legal, o equivalente a um aumento de 45% em abril de 2020, quando o desmatamento somou 536 quilômetros quadrados. O Instituto também analisou, por meio dos dados do SAD, que o mês de março registrou um recorde negativo, com 810 quilômetros quadrados de floresta perdidos. E, com o resultado desastroso de abril, o desmatamento na Amazônia atingiu a maior área dos últimos dez anos pelo segundo mês consecutivo. Em 23 de fevereiro deste ano, Wilson Lima (PSC) já havia participado de uma reunião por videoconferência com os governadores da Amazônia Legal e com o vice-presidente da República, Hamilton Mourão (PRTB), que é o presidente do Conselho Nacional da Amazônia Legal e também disse que o desmatamento havia diminuído, porque o Governo do Estado teria realizado, segundo ele, ações de combate ao desmatamento, em especial nos municípios do sul do estado e na Região Metropolitana de Manaus. Segundo Wilson Lima, as reduções do desmatamento foram 30%, entre dezembro de 2020 e meados do mês de fevereiro deste ano, porém os dados SAD revelam o contrário. Lima teria apresentado tais dados porque os membros da reunião também trataram do Fundo Amazônia, que financia projetos de redução do desmatamento e fiscalização do bioma amazônico. Existem recursos, mas não programas O deputado Dermilson Chagas criticou a falta de políticas públicas do Governo do Amazonas com relação à área ambiental, que possui diversos problemas que o Estado não encontra solução devido à não utilização dos recursos que são destinados aos órgãos ambientais para que eles criem e executem programas para conter o desmatamento, a pesca predatória, o êxodo rural, entre outros problemas que o interior do Amazonas enfrenta cotidianamente. Em 2020, o Ipaam teve orçamento autorizado de R$ 46,8 milhões para executar ações, mas só pagou R$ 34,5 milhões. Portanto, mais de R$ 12 milhões deixaram de ser aplicados. Já a Sema teve, em 2020, mais de R$ 49 milhões e liquidou somente R$ 16,1 milhões. Ou seja, deixou de utilizar cerca de R$ 33 milhões. Neste ano, o orçamento autorizado para o Ipaam foi de R$ 38,8 milhões e já foram gastos mais de R$ 10 milhões. Para a Sema, o montante aprovado foi de mais de R$ 54 milhões e foi pago apenas pouco mais de R$ 3 milhões. “Para onde vai todo esse dinheiro, se está mais que comprovado que não existem ações ambientais efetivas por parte do Governo do Estado que realmente proteja a nossa cobertura florestal?”, indagou o deputado Dermilson Chagas.
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31.05.21 14:14h
Gestão de resíduos é tema do 1º Fórum Amazonas Lixo Zero realizado pela Aleam
A Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) promoveu nesta segunda-feira (31), a abertura do 1º Fórum Amazonas Lixo Zero, com a presença de diversas autoridades estaduais do setor ambiental. A iniciativa é da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, presidida pelo deputado Fausto Jr. (MDB). O parlamentar estadual destacou a importância do apoio constante da sociedade no combate ao desperdício e salientou a educação como única forma de avançar no tema. “O 1º Fórum Amazonas Lixo Zero tem o objetivo debater, mapear e promover boas práticas de destinação de resíduos sólidos no Amazonas, que é símbolo mundial da preservação da natureza. Não podemos deixar de ser um exemplo ao enfrentamento das problemáticas ambientais, tanto urbanas quando rurais e, isso somente será possível discutindo as políticas públicas e chegando ao descarte do lixo correto, do ponto de vista ambiental e econômico”, explicou Fausto Jr. Rodrigo Sabatini, presidente do Instituto Lixo Zero, falou sobre os planos que o Brasil tem para prevenir o problema do lixo e afirmou que é preciso encontrar o equilíbrio entre desenvolvimento e preservação. “Para cada R$1 milhão gastos no aterro em Manaus, aterramos R$ 3 milhões em lixo, dinheiro que poderia ser revertido em desenvolvimento”, alertou. Cristina Fischer, secretária-executiva da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), representante do governador Wilson Lima (PSC), falou sobre os desafios enfrentados pelo Governo do Amazonas para que as políticas públicas existentes sejam eficazes. “Nesse contexto, ao longo dos anos, em relação à gestão dos resíduos sólidos, diversos marcos legais vêm sendo estabelecidos, como o Plano de Saneamento e Gestão de Resíduos Sólidos, em cooperação com a Associação Amazonense dos Municípios e o decreto estadual de Resíduos Sólidos, publicado em 2020. Gostaria de destacar também a celebração do Termo de Compromisso de Logística Reversa, para que tenhamos uma estratégia de reutilização desses materiais e evitar a sua destinação ao lixo”, informou. A secretária falou ainda sobre a criação do Comitê Estadual de Resíduos Sólidos, que começou ano passado, e é composto por órgãos públicos, sociedade civil e organizações não governamentais. Reformulação de políticas públicas A necessidade de reformulação das políticas públicas, as ações privadas da sociedade, de grupos como o setor industrial, devem caminhar juntas para avançar na gestão de resíduos sólidos e principalmente da logística reversa. São os requisitos apresentados por Juliano Valente, diretor-presidente do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam). “A implementação da logística reversa deverá ser um dos requisitos para a liberação do licenciamento ambiental”, alertou. Valente informou ainda que os órgãos estaduais estão trabalhando numa portaria para regulamentar aterros de pequeno porte, direcionada aos municípios do interior do Amazonas. Antônio Stroski, secretário municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas), que representava o prefeito David Almeida, trouxe ao debate o nível da cheia dos rios e dos igarapés e a quantidade de resíduos nos seus leitos. “É caro retirar resíduos dos igarapés, por conta da logística, e esses resíduos têm como destino o aterro sanitário da cidade, que já está chegando ao fim de sua vida útil. Todos os dias, no aterro, chegam entre 400 e 500 carregamentos de lixo, num serviço que dura 24 horas. Os resíduos dos igarapés não podem ser colocados apenas na conta dos moradores de seus entornos. Quando a gente olha atentamente, é comum que as pessoas lancem lixo nas vias públicas e invariavelmente, a chuva carrega esses resíduos para os igarapés”, alertou. Movimento dos Catadores   Irineide Souza de Lima, representante do Movimento Nacional dos Catadores, fez uma apresentação aos presentes, mostrando a organização do movimento, que atualmente está em 20 municípios do Amazonas. “Estamos organizando os catadores do interior em associações. Infelizmente, ainda temos catadores nos lixões, em condições precárias e insalubres. É preciso que as cidades façam coleta seletiva de lixo, que façamos parcerias com as secretarias municipais para dar a destinação correta dos resíduos produzidos. Desejo que esse Fórum dê frutos e que não fique somente no papel”, alertou. O rosto de Deus Na abertura do evento, o professor, poeta, músico e compositor amazonense Celdo Braga, declamou o poema “O rosto de Deus”. “A ideia do Lixo Zero só poderá acontecer pelo viés da educação. Infelizmente, nós não temos uma educação no nosso estado que crie essa relação de pertencimento. Nós não temos relação com a importância simbólica de Manaus”, alertou. Garis da Alegria O grupo Garis da Alegria, formado por trabalhadores da Secretaria Municipal de Limpeza Pública (Semulsp), realizou uma pequena apresentação artística com a temática ambiental. Estiveram presentes, os deputados Sinésio Campos (PT) e João Luiz (Republicanos); Júlio Pinheiro, Conselheiro do Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM); Daniel Souza dos Santos, embaixador do Instituto Lixo Zero e, de forma remota, Rodrigo Sabatini, presidente do Instituto Lixo Zero e representantes de secretarias municipais de Meio Ambiente de 16 municípios do Amazonas, como Amaturá (distante 909 km de Manaus em linha reta), Anamã (165 km), Atalaia do Norte (1.138 km), Parintins (369 km), Manicoré (332 km), Maués (276 km) e Nhamundá (383 km), entre outras.   O que é Logística Reversa   Conjunto de ações que os atores econômicos, como indústria, varejo e serviços, coletam, processam, embalam, identificam e destinam a reversão dos resíduos sólidos gerados nas suas atividades. Resíduos sólidos no Amazonas O lixo é um dos principais problemas do Brasil, resultado de uma sociedade que cresce e que a cada dia consome mais, entretanto não descarta e nem trata corretamente os resíduos. A falta de saneamento básico e conscientização da população resultam no descarte incorreto do lixo, que vai para os igarapés, rios e mares, contaminando a água e entupindo os bueiros, colocando em risco a população mais carente. Em Manaus, apenas 12,5% da população tem saneamento básico. Ao todo, 27 toneladas de lixo são retiradas por dia dos igarapés de Manaus, ao custo de R$ 12 milhões por ano.
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31.05.21 14:04h
Deputados Roberto Cidade e Adjuto Afonso marcam Audiência Pública para debater transporte hidroviário no Amazonas
O presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), deputado Roberto Cidade (PV) e o terceiro vice-presidente, deputado Adjuto Afonso (PDT), vão promover no dia 10 de junho, uma Audiência Pública para debater o Projeto de Lei (PL) nº 44/2020, que regulamenta o transporte hidroviário de passageiros e cargas no Estado. A regulamentação do transporte já foi tema de reunião do deputado Roberto Cidade com a cúpula do Governo do Estado em 2019. À época, o parlamentar era presidente da Comissão de Transportes, Trânsito e Mobilidade Urbana do Parlamento, solicitou ao Executivo que enviasse a Casa Legislativa um Projeto para a regulamentação do mesmo. O PL foi apresentado no ano passado pelo Governo do Amazonas e Cidade prometeu a categoria, um debate sobre o assunto, antes de colocá-lo em votação. A ideia, segundo o deputado, é formatar a melhor maneira de regularizar esse tipo de transporte bastante comum nos municípios do interior. “O Amazonas possui a maioria de seus municípios banhados por rios que interligam todo o Estado. Nossos rios são o meio de transporte mais utilizado pelos amazonenses, e em alguns municípios, o único meio de acesso é por meio de barcos e lanchas de transporte de passageiros e cargas. Nesse sentido é fundamental a regulamentação do transporte hidroviário”, disse. Adjuto Afonso destacou os benefícios com a regulamentação, bem como, sobre ser contra de que quem fiscalize seja a mesma que conceda autoria. “Importante que seja debatido com os segmentos, tanto dos armadores quanto do transporte de cargas e passageiros. É fundamental essa regulamentação porque poderemos ter acesso ao Fundo da Marinha Mercante, o que seria um incentivo para o setor, além de outros benefícios. A falta dessa regulamentação gera, ainda, insegurança em agentes financeiros, e com isso, o setor fica estagnado. Sou favorável que a mesma empresa que fiscalize não seja autorizada a conceder a outorga para funcionamento, o que poderia ser feito pela SNPH, enquanto que a fiscalização e regulação poderia ser feito Arsepam”, disse o deputado Adjuto Afonso. O projeto O Governo do Amazonas encaminhou ao Parlamento, no dia 12 de fevereiro do ano passado, o PL que institui o Sistema de Serviço Público de Transporte Hidroviário intermunicipal de passageiros e cargas denominado SPTHI. De acordo com o PL, fica definido como transporte hidroviário intermunicipal de passageiros e cargas o serviço de navegação entre dois ou mais municípios em leitos de rios, lagos, furos, paranás e outros cursos d'água operado por embarcações de pequeno, médio ou grande porte, mediante pagamento de tarifas pelos usuários. A proposta estabelece, ainda, que compete exclusivamente ao Estado do Amazonas, por meio da Agência Reguladora dos Serviços Públicos Delegados e Contratados do Estado do Amazonas (Arsepam), explorar diretamente, ou mediante autorização, os serviços de transporte hidroviário intermunicipal. A Audiência está marcada para o dia 10 de junho, às 14h30, no plenário Ruy Araújo na Aleam e acontecerá no formato híbrido (presencial e online).
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