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Potencialidades culturais e econômicas do babaçu são exibidas em 1° exposição do fruto, na Aleam

Por Assessoria

03.ago.2021 16:28h
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Foto: Dircom

Na manhã desta terça-feira (03), às 8h, a Comissão de Geodiversidade, Recursos Hídricos, Minas, Gás, Energia e Saneamento, da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), realizou a primeira exposição dos produtos e subprodutos da cultura do babaçu, no hall da casa legislativa. A ideia foi mostrar para a população as potencialidades que o fruto tem para ser uma das novas matrizes econômicas da região.

O deputado estadual Sinésio Campos (PT), presidente da Comissão de Geodiversidade, Recursos Hídricos, Minas, Gás, Energia e Saneamento, esteve presente no evento e falou sobre a importância do fruto, principalmente,  para o setor econômico do Amazonas. “O que estamos mostrando aqui é um pouco da capacidade dos produtos e subprodutos que podem ser feitos a partir do babaçu, por exemplo, os mais variados alimentos como a farinha rica em amido, mingaus, pães, bolos, que deveriam estar incluídos na merenda escolar das crianças amazonenses. O Estado tem mais de 10 milhões de pés de babaçu, o que mostra a nossa capacidade de tornar o fruto uma nova matriz econômica e, assim, não dependermos apenas da Zona Franca de Manaus”.

O deputado federal Marcelo Ramos (PL-AM), que também esteve no evento, enfatizou que Sinésio consegue ter uma visão diferenciada diante das pautas que beneficiam a sociedade. “O Sinésio fala de coisas que parecem absurdas e que o tempo cuida de consolidar como alternativa econômica. Quando ninguém falava de silvinita, manejo do jacaré, gás natural o Sinésio pregava no deserto. Agora, Sinésio traz o babaçu como tema central e alternativa econômica sustentável para o futuro do Amazonas”.

O ex-prefeito de Barreirinha, Gilvan Seixas, comentou que, se Sinésio fizer a defesa do babaçu como fez da silvinita em Autazes e Nova Olinda, o sucesso está garantido. “A cadeia produtiva do babaçu é um sonho meu desde o ano de 2010. Procurei, anteriormente, muito apoio do governo e não consegui, mas, felizmente, temos um inventário florestal para ajudar nesse processo, que, claro, precisa ser atualizado por conta do nascimento de árvores adultas na região do rio Massauari e do rio Ariaú, na confluência com Boa Vista do Ramos. Com a viabilidade econômica nós teremos chance de criar uma nova cadeia executiva”.

O deputado lembrou ainda que, a partir do desenvolvimento dessa cadeia de produção do babaçu, uma nova política alimentar e de emprego serão criadas, no Amazonas. “Ribeirinhos sem perspectivas de renda e alimentos, que vivem na miséria, vão ter a oportunidade de trabalho a partir do incremento de uma cadeia que é familiar a eles, pois o babaçu tem em abundância, especialmente, no sul do Amazonas. Com o fruto podemos fabricar, até mesmo, ração para o peixe e para o gado”.

A Comissão Especial (CE) – criada pelo deputado Sinésio com o intuito de discutir as diretrizes desse manejo, na Aleam – realizará uma nova visita técnica à Cooperativa dos Pequenos Produtores Agroextrativistas do Lago do Junco (COPPALJ), no Maranhão, de 03 a 07 de agosto. “Queremos estabelecer esse intercâmbio de conhecimento junto ao Maranhão que é um dos maiores produtores da matéria, no Brasil, e responde pela maior parte da exportação”, finalizou Sinésio.

A exposição contou com a participação das comunidades familiares extrativistas de Barreirinha e Boa Vista do Ramos, municípios que, atualmente, são os principais produtores do babaçu, no Amazonas, bem como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Secretaria de Estado da Produção Rural (Sepror), Agência de Fomento do Estado do Amazonas (Afeam), Secretaria de Estado Do Meio Ambiente (Sema), Centro de Educação Tecnológica do Amazonas (Cetam), Agência de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (ADS) entre outros órgãos.

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