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Presença dos pais de alunos do Colégio da Polícia Militar V motiva debates no Plenário da Aleam

Por Diretoria de Comunicação da Aleam

24.nov.2021 16:44h
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Foto: Divulgação Dicom

A galeria da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) teve, na manhã desta quarta-feira (24), a presença de representantes da Associação de Pais e Mestres dos alunos do Colégio Militar da Polícia Militar V, que denunciam pressão por transferência compulsória dos alunos, por parte da direção da escola, que alega superlotação no prédio, onde atualmente funciona a escola. A direção quer que os pais transfiram os estudantes para outra escola da rede pública, supostamente no bairro Alvorada.

A problemática refletiu nos discursos dos parlamentares, que manifestaram seus posicionamentos nos pronunciamentos do Pequeno e Grande Expediente da Sessão Plenária.

O deputado Wilker Barreto (sem partido) criticou a suposta pressão, por transferência, sofrida por pais de alunos do Colégio Militar da Polícia Militar V, sob alegação de superlotação da escola e a falta de esclarecimentos por parte do comando da PM responsável pela gestão das escolas. “Não é a primeira vez que os pais da associação de pais das escolas da Polícia Militar procuram a Assembleia com denúncias de irregularidades. O que preocupa é essa obscuridade em que se encontra a gestão das escolas da PM. Então, quero pontuar que é preciso encontrar uma saída para o problema, porque muitos alunos estão indo para o 9º ano, sendo prejudicados com essa mudança. E se for comprovada a superlotação, a situação é mais grave ainda por mostrar que este sistema de matrículas não passou pelo sistema da Seduc, mas da própria escola”, afirmou.

Além dele, outros parlamentares como Cabo Maciel (PL) e Joana Darc (PL) se propuseram a buscar uma solução do caso junto ao comando da PM. O deputado Felipe Souza (Patriota) se comprometeu a reunir com o Comando da Polícia para tratar do assunto.

O deputado Dermilson Chagas (sem partido) também criticou a mudança dos alunos do Colégio da Polícia Militar, citando a denúncia de pais da Associação de Pais e Mestres da escola em aceitar o contrato com a gráfica para apostilas didáticas por um período de três anos, que custaria em média, R$ 1.800 em material didático.

Outro alvo da crítica do parlamentar foram as obras de asfaltamento no interior feitas pelo Governo do Estado. “Na estrada da AM-010 as inconsistências são gritantes. Junto com um especialista, percorremos cada quilômetro, identificando a falta de qualidade da obra. Em Itacoatiara (distante 176 km de Manaus em linha reta), temos vereador fazendo denúncia sobre a espessura do asfalto. Recentemente o governador fez fotos mostrando a espessura do asfalto na beira da estrada, mas no meio da pista a camada de asfalto não chega a 1 cm. Existe uma economia no material, de péssima qualidade, o trabalho de compactação está todo errado e a terra usada é terra preta, não branca, como seria o certo e lá em Itacoatiara existe um trecho que afunda e não fizeram a elevação da estrada”, apontou.

Educação

Defendendo a educação como instrumento de transformação da sociedade, o deputado Tony Medeiros (PSD) fez uma indicação ao Governo do Estado solicitando que, no lançamento do edital do concurso da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz), seja prevista a aplicação das provas não apenas na capital, mas também nas cidades do interior, poupando os candidatos dos gastos com transporte, hospedagem e alimentação para poder concorrer a uma vaga. “Se somente a educação nos iguala não podemos tolher a capacidade de ninguém para concorrer a uma vaga”, justificou.

Ele anunciou ainda a apresentação de um Projeto de Lei (PL) para que em todos os concursos públicos, realizados no Amazonas, as provas sejam aplicadas nas cidades polo do interior do amazonas.

 

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