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Proposta de Roberto Cidade quer capacitar estudantes da rede pública com noções básicas de sobrevivência

Por Assessoria de Comunicação

23.jun.2023 14:26h
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Foto: Divulgação Assessoria

O recente caso das quatro crianças desaparecidas por 40 dias na Amazônia colombiana e dos dois irmãos que ficaram perdidos em área de mata, no município de Manicoré, por 27 dias no ano passado, motivaram o deputado estadual Roberto Cidade (UB), presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), a apresentar o Projeto de Lei nº 577/23, que dispõe sobre a criação e oferta de curso de noções básicas de sobrevivência para estudantes da rede pública estadual de ensino.

“O que todo o mundo chamou de milagre, no caso das crianças da Colômbia, só foi possível porque aquelas crianças são indígenas e a mais velha delas tinha conhecimentos de sobrevivência na selva. Diante disso, elaboramos um Projeto de Lei que visa à criação e oferta de Curso de Noções Básicas de Sobrevivência. Nossa proposta é que o curso forneça aos estudantes, sobretudo, aos residentes no interior do Estado e na zona rural de Manaus conhecimentos básicos que possam capacitá-los para situações adversas e de emergência, como desorientação na mata, desastres naturais, acidentes e outras eventualidades”, exemplificou.

Conforme a proposta, devem ser ministrados cursos com noções básicas de primeiros socorros; orientações sobre como agir em situações de desastres naturais, como enchentes, deslizamentos de terra, incêndios florestais; treinamento em técnicas de orientação e navegação; noções de segurança alimentar e como obter e purificar água em condições adversas; orientações sobre como lidar com animais peçonhentos e perigosos, entre outras.

“Temos algumas iniciativas pontuais nesse sentido, como o Bombeiros Mirins, ou os projetos dos Desbravadores e dos Escoteiros. Mas acabam sendo restritos a um grupo de crianças. Nosso PL quer ampliar esse conhecimento, permitindo que todas as crianças em idade escolar, matriculadas na rede estadual de ensino, aprendam essas técnicas e se sintam preparadas, desde cedo, a lidar com situações adversas que possam ocorrer, o que vai ser determinante para a manutenção da vida”, afirmou.

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