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Na tarde desta terça-feira (29), no auditório Belarmino Lins, na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), foi realizada a palestra “Escuta de Crianças e Adolescentes Vítimas de Violência Sexual: Acolhimento, Técnica e Humanização”, ministrada pelo padre e psicólogo Joaquim Hudson.
A palestra faz parte do Seminário Articulando Ações de Enfrentamento à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, parte do projeto Mobilizar e Agir, uma parceria do Instituto de Assistência à Criança e ao Adolescente Santo Antônio (Iacas) com a Petrobras, que prossegue até o fim da tarde desta quarta-feira (30).
Segundo o palestrante, que é assessor da Cáritas Arquidiocesana de Manaus, a palestra serviu para falar sobre a Escuta Especializada dessas vítimas de violência e o que cabe a cada um dos atores da rede de proteção e garantia de direitos. “Às vezes, as crianças e adolescentes precisam narrar os fatos de uma violência várias vezes e a cada repetição elas são revitimizadas, então falamos sobre melhorar essa escuta”, explicou Joaquim Hudson.
A coordenadora geral do projeto Mobilizar e Agir, Amanda Ferreira, explicou que no Seminário estão sendo reunidas várias redes e comitês de combate à violência sexual de crianças e adolescentes. “Na tarde de hoje escutamos uma palestra sobre a escuta das vítimas, desde quem recebe a primeira denúncia, quais atitudes e parâmetros a serem utilizados até a Escuta Qualificada”, explicou. A coordenadora destacou e agradeceu o apoio que o Seminário recebeu do gabinete da deputada Nejmi Aziz (PSD).
Segundo dia
Neste segundo e último dia do evento serão realizadas, pela parte da manhã, uma palestra sobre Exploração Sexual no contexto do Turismo, com Luciana Reis da rede ECPTA Brasil, e em seguida uma palestra sobre Defesa e Responsabilização desses crimes com a titular da Delegacia Especializada em proteção à Criança e ao Adolescente do Amazonas (Depca/AM), Joyce Viana.
Pela parte da tarde haverá uma pauta sobre proteção e um olhar diferenciado para os adolescentes e crianças LGBTQIA+ e quais proteções podem ser utilizadas para que eles não caiam nas mãos de abusadores, com Valéria Barbosa Soares, da Casa Miga de Acolhimento LGBT+, e Lucas do Nascimento, do Instituto de Pesquisa Clínica Carlos Borborema.
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